(Detalhe de O Céu de Angelina, meu último projeto de festa infantil, com bolo feito pela Tia Eliana e nuvens pela Tia Kau)
Hoje em dia quando alguém me liga perguntando se eu faço festa infantil, faço duas colocações: primeiro pergunto se já conhece o meu trabalho, se já viu o meu site (desatualizadíssimo, deve ter mais de 20 eventos/ações pra subir e eu não consigo, perdão), pra ver se temos afinidade estética; depois pondero que faço sim, mas depende, e passamos ao alinhamento de afinidade ideológica.
Explico: não trabalho com temas comerciais e nem com aquelas padronizações todas até de Bis; prefiro um fotógrafo de olhar sensível a um sem-fim de men in black tacando flash na cara do povo, ocupando espaços úteis e atrapalhando a visibilidade, para fazer vídeos de gosto duvidoso; não toco música “imbecilizante” ou de duplo sentido pra criança; raramente uso bexigas e painéis; prefiro oferecer sucos a refrigerantes; não trabalho com frituras, e sugiro lanchinhos mais saudáveis por entre os docinhos de gordura hidrogenada; adoro quando tem uma tia que faz o bolo, uma avó que faz os docinhos, alguns objetos decorativo feito pela mãe, uma trilha feita pelo pai, enfim, um quentinho da família envolvido; gosto de criar um ambiente onde seja proibida a entrada de maiores de 12 anos; e a prioridade é sempre dos pequenos.
Tem gente que pira; tem gente que não. E a vida segue.
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